A cadeira do vereador Adauto Tô Tô ainda não foi ocupada na Câmara Municipal de Osasco. Em agosto, decisão do TSE (Tribunal Superior da Justiça) anulou todos os votos recebidos pelo PDT de Osasco nas eleições de 2020. Isso implicou na perda de mandato do vereador e recontagem total dos votos, com novo cálculo do quociente eleitoral e partidário.
O processo teve início com o ex-vereador De Paula que acusou o PDT de “candidatura laranja” de Tulasi Schot Passos, nas eleições de 2020. A candidata obteve apenas um voto e em Zona Eleitoral que não era a dela. Também não apresentou gastos na campanha
A ação começou a tramitar, foi julgada em 1° instância, as partes foram recorrendo e apresentando recursos, o processo chegou ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), onde também foi julgado e, teve decisão final proferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta semana.
O PDT foi condenado e todos os votos para vereador obtidos em 2020 foram anulados. Com isso, o vereador Adauto To tô, filiado ao PDT, teve seu mandato cassado.
Entenda o caso
O PDT entende que a vaga de Adauto pertença a ele e o substituto seja Alex da Acadêmia.
Já Pedro Sotero, presidente do diretório municipal do União Brasil, o ex-vereador Alex da Academia não deve retornar à Câmara Municipal de Osasco.
Nessa retotalização dos votos Délbio Teruel assume vaga de vereador e deixa de ser suplente de Cláudio da Locadora (que embora eleito vereador em 2020, optou por ser secretário do Meio Ambiente de Osasco).
Com isso, o suplente de Cláudio da Locadora passa a ser Luiz da Locadora e não Alex da Academia, que deixou o União Brasil e se filiou ao PDT.
De acordo com Pedro Sotero, a vaga aberta pertence ao partido, no caso o União Brasil, e a quem continua no partido, que tem Luiz da Locadora como suplente.