Em entrevista ao Diário da Região, Pedro Sotero, secretário da Habitação de Osasco, explicou que a segunda etapa de urbanização no Morro do Sabão vai “subir a encosta”. Isso significa que a parte de cima sofrerá obras de proteção, contenção e estabilidade de solo. Em resumo: o risco de deslizamento será reduzido sensivelmente. Uma solução da engenharia comum no Rio de Janeiro, onde 70% da população mora nos morros e os desastres são infinitamente menores que as tragédias na Grande São Paulo.
No pacote de obras, para urbanização do Morro do Sabão, constam ainda construção de 60 unidades habitacionais verticalizadas; regularização fundiária de cerca de 1300 moradias; projetos de infraestrutura totalizando 39.000 m²; recuperação ambiental com plantio de mais de 1500 mudas; drenagem pluvial com 820 m de captação de águas superficiais; abastecimento de água com a construção de 1300 metros de rede de água; instalação de esgotamento sanitário com a criação de 1600 metros de rede coletora;
pavimentação e obras viárias; iluminação pública em 200 pontos e ligações domiciliares de energia em 1.300 moradias.
O início das obras dependia da Câmara Municipal para contratação de operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal (CEF) no valor de R$ 18,5 milhões. Nesta terça-feira (28), os vereadores aprovaram o Projeto de Lei 13/2022, de autoria do Poder Executivo, permitindo a alteração da Lei 5.141/2021, que autoriza o município a efetuar o empréstimo com CEF.
Pedro Sotero disse que o início da urbanização e regularização de assentamentos precários na comunidade do Morro do Sabão só dependia dessa aprovação da Câmara para começar. Obra será concluída ainda nesta gestão.