Nesta terça-feira (10), o vereador Bruno Marino abriu boletim de ocorrência, no 1° Distrito Policial de Carapicuíba, por crime de racismo contra o parlamentar João Naves.
Durante a sessão ordinária da Casa, Bruno Marino deu voz de prisão a João Naves após ser chamado de “preto safado”.
A discussão que originou a frase racista aconteceu na Sala de Reunião da Câmara diante de outros seis vereadores.
Bruno Marino retornou à tribuna e pediu à Mesa Diretora e ao Plenário da Casa que lhe dessem permissão para sair da sessão e ir até a Delegacia prestar queixa.
Segundo Marino, após a confusão, o vereador João Naves estaria escondido nas dependências do Legislativo, possivelmente, na sala de outro parlamentar.
A reportagem procurou João Naves que não foi localizado. O espaço segue aberto para que ele exponha sua versão sobre o desentendimento.
Qualquer cidadão pode dar voz de prisão a outra, tanto pode ser advogado, juiz, um cidadão comum ou um desembargador. Entretanto, o advogado, os juízes e os desembargadores possuem foro privilegiado. Então, para que isso ocorra, esse crime tem que ser inafiançável.