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Vereadores batem boca por causa de comandante da GCM que chamou guarda de “macaco”

Divulgação

Da redação     -
17 de março de 2022

Os vereadores de Osasco aprovaram na sessão desta terça-feira, 15, Moção de Repúdio nº 37/2022, apresentada pelo vereador Emerson, contra a fala racista do novo comandante da GCM, Miguel Arcanjo Maidana. Na tribuna, Emerson atribuiu à Maidana a frase: “Pode deixar que aquele macaco filho da put* vai se f*der na minha mão”. Para o vereador “é um tapa na cara da população preta ter um guarda racista à frente da Corporação. Se mesmo antes de ser comandante ele já tratava os negros dessa forma, imagina agora. Ao invés de ser promovido, ele deveria ter sido preso porque racismo não tem perdão. Ele deve ser afastado do cargo imediatamente”, pediu Emerson.

O vereador Délbio Teruel retrucou. “Eu acho que essa Moção nem deveria existir porque o diálogo deveria ser mais importante. Ele assume esse comando pela sua competência, caráter e trabalho. Ninguém aqui é racista. E eu não acho justo vir aqui, até porque temos uma decisão judicial e a Câmara está condenando um cidadão de bem”. Enquanto Délbio falava, Emerson pediu um aparte, mas que não foi concedido. “Sem aparte vereador”, respondeu Délbio. “Tá com medo do debate?”, rebateu Emerson. Teruel continuou: “Esse já é um processo instinto. Estamos levantando defunto para fazer política com o assunto de racismo. Não dá para ficar fazendo politicagem com esse tipo de coisa”. O processo a que se refe Teruel é uma ação aberta, na época, na qual Maidana foi condenado a pagar duas cestas básicas e teria se desculpado com o guarda a quem teria chamado de “macaco”. O bate-boca ampliou durante outra votação sobre o mesmo assunto. Na sessão também foi aprovada a Moção de Aplauso nº 38/2022 aos GCMs que foram testemunhas da frase racista de Maidana e fizeram a denúncia.

Délbio lembrou que “desses guardas, um já se aposentou e os outros trabalham junto com o novo comandante. Já teve uma retratação, doou cesta básica e como já diz na Bíblia: quem nunca errou?”, disse o parlamentar. Que foi, novamente, rebatido por Emerson. “É claro que o cara ainda trabalha junto. O cara é obrigado a ficar lá porque é a única fonte de renda e sustento da família”. O vereador Pelé da Cândida acabou pegando rabeira na discussão e também deu seu pitaco. “Onde há fumaça, há fogo. Naõ se trata de fofoca. Se o processo foi concluído ou não, houve o caso de racismo”.