Carol Albuquerque joga vôlei desde os nove anos de idade. Começou na escolinha em Porto Alegre, sua cidade natal. Aos 16 chegou a São Paulo. Dois anos depois, disputava a primeira Superliga. Em 27 anos de carreira esportiva, a levantadora construiu uma história que inclui uma medalha de ouro olímpica, conquistada como jogadora do Vôlei Osasco, e dois títulos nacionais.
Neste sábado (27), a atleta de 43 anos encena o último ato dessa história vitoriosa. O palco será o ginásio José Liberatti, onde viveu muitas emoções vestindo a camisa de Osasco, clube que defendeu por mais tempo na carreira. A convite do técnico Luizomar, ela está escalada para a partida entre Osasco São Cristóvão Saúde e São Caetano, às 19h, válida pela penúltima rodada do returno da Superliga 20/21. O Sportv 2 transmite a despedida de Carol.
“Estou muito feliz e ansiosa com essa oportunidade de fazer esse jogo despedida em Osasco, que é a minha segunda casa, o clube que mais defendi e com o qual mais me identifico. Não vejo a hora de chegar sábado, vestir a camisa e entrar em quadra”, afirma Carol, que treina com o time nesta quinta-feira (25) e sexta (26).
O última partida oficial de Carol Albuquerque foi em março, pelo Paok, da Grécia. A aposentadoria foi confirmada em um post nas redes sociais, sem alarde, mas Osasco não deixou passar em branco. “A Carol é uma jogadora muito identificado com Osasco e uma pessoa muito bacana. Tive o prazer e a honra de ser seu treinador durante muitas temporadas e sei o quanto ela gosta do nosso clube e da nossa cidade”, comenta Luizomar.
A partida deste sábado pode ser considerada como a quinta passagem de Carol Albuquerque em Osasco. Sua história com o clube começou na temporada 2000/01 e durou dois anos. No retorno, a levantadora participou da conquista da Superliga em 2004/05, e renovou para o ciclo 2005/06.
A terceira passagem foi a mais longa, de 2007/08 a 2010/11, com direito ao segundo título nacional, como capitã, na Superliga 2009/10. A última passagem foi entre 2016/17 e 20017/18, quando seguiu para jogar no exterior.
Pelo clube, além de duas Superligas, Carol conquistou uma Copa Brasil, dois Sul-Americanos e cinco títulos do Campeonato Paulista. Em 2010, ela foi eleita a melhor levantadora do Sul-Americano de Clubes (campeã) e do Mundial de Clubes (vice-campeã).