Na semana passada, o delegado titular da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), Igor Guedes, apreendeu 275 porções de entorpecentes de alto custo em bíqueira da Vila Menk, na periferia de Osasco.
Algumas drogas apreendidas custam até R$ 250,00 reais a porção. Dentre elas estão a chamada “cocaína peruana” devido ao alto grau de pureza, além de skunk (gold) que é uma maconha potencializada e produzida em laboratório, além de haxixe e outros entorpecentes muito comuns em festas e eventos de alto padrão.
Os policiais civis prenderam o traficante em flagrante, na rua, próximo ao escadão do bairro e com vários tipos de drogas. Tudo embalado e com preço.
A droga skunk (gold), cuja porção pode custar até R$ 250,00, é dotadas de maior concentração de substâncias psicoativas produzidas mediante cruzamentos de várias espécies do mesmo gênero. Ela tem maior concentração de THC (tetra-hidrocanabinol). Ao THC é atribuído o efeito denominado popularmente a “brisa”.
Usualmente, a concentração de THC na maconha é de 2% a 4%;[1] no skunk, essa concentração é de aproximadamente 14% a 15%, podendo chegar a 30%. Por isso é considerada mais sofisticada.
Para o delegado foi uma surpresa encontrar esse tipo de droga em biqueiras da periferia. Não é o tipo de entorpecente comercializado em ponto comum de venda.
O traficante preso tem 24 anos, não tem passagem pela polícia e a família ficou surpresa ao descobrir que o rapaz tinha entrado para o crime.