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Osasco pode ter hospital do servidor municipal

Da redação     -
14 de janeiro de 2021

O novo presidente do IPMO (Instituto da Previdência do Município de Osasco), Ivo Gobatto Junior, em entrevista ao Diário da Região e ConecTV, disse que tem vários planos a curto, médio e longo prazo para o funcionalismo público da cidade. Todos a serem cumpridos na segunda gestão do prefeito Rogério Lins. Hoje, com 11 mil servidores, o IPMO trabalha com um superávit de R$ 400 milhões que não pode ser usado para o custeio mensal da previdência. É um fundo de reserva que não pode ser usado para pagar os pensionistas e aposentados. É uma espécie de fundo de reserva liberado para outros projetos que garantam a sustentabilidade do IPMO.

Com esse dinheiro em caixa, Ivo Gobatto pretende criar uma farmácia com remédios a preço de custo; plano de saúde; um hospital do servidor público em Osasco e até conjunto habitacional nos moldes do Minha Casa Minha Vida. “Eu vou cuidar do dinheiro dos aposentados, vou cuidar do dinheiro de quem vai se aposentar daqui a 30 anos, então não basta uma previsão do problema atual, tenho que ter capacidade de pensar o que pode ocorrer nas próximas duas ou três décadas”, explicou. Ivo Gobatto disse que embora tenha R$400 milhões em caixa, o IPMO trabalha com déficit de quase R$ 4 milhões por mês e sobrevive com aportes da prefeitura. Com o aumento da contribuição de 11% para 14%, o Instituto reduzirá essa diferença para uns R$ 700 mil mensais, o que a médio prazo e com algumas medidas será possível equilibrar as contas.

“O que nos preocupa é que Osasco tem uma curva de aposentadoria muito grande. Atualmente, a cidade tem cerca de 1.500 funcionários em condições de se aposentar. Se isso acontecer quase ao mesmo tempo, esse déficit vai explodir. Essa é uma preocupação que devemos pensar e buscar soluções”, explicou o presidente. Uma das saídas, até agora, estudada por Gobatto, será investir em coisas que até agora não foram investidas como mercado imobiliário, uma das possibilidade que a lei prevê para esse R$ 400 milhões.

“Nesta uma semana que estou à frente do IPMO detectei 4 situações que podem ser feitas, que não visam lucro e podem contribuir para dar solidez ao uso desse dinheiro. Primeiro vamos criar uma farmácia para o servidor público”, explicou. De acordo com ele, essa farmácia iria funcionar de forma semelhante à da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “O IPMO vai comprar os medicamentos e revender ao servidor a preço de custo. Exatamente o mesmo preço que pago para distribuidora, vou repassar para o funcionário público. Vamos fazer uma licitação pública para os interessados e, muito breve, essa farmácia estará funcionando”. A farmácia deve ser instalada onde hoje está o Centro de Estudos que pertence ao Instituto.

Outro projeto, também de curto prazo, será a criação de convênio médico. “Vamos contratar uma empresa que gerencie esse negócio e ofereça qualidade a preço acessível. Essa foi outra proposta que a gente pensou. O chamamento público já está praticamente pronto. É algo simples de se fazer, temos algumas administradoras de plano de saúde já interessadas. O convênio será optativo, com desconto em folha. Fica mais barato para o funcionário que contratar um plano particular”, afirmou.

Para longo prazo, mas ainda dentro dos próximos quatro anos do governo Lins, o presidente do IPMO pretende construir um conjunto habitacional para o funcionalismo municipal. “Esse projeto é mais audacioso e precisamos arrumar o terreno, de preferência da prefeitura porque reduz custos e o preço final do imóvel ao servidor”. Ivo explicou que os imóveis seriam com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, nos mesmo moldes do Minha Casa Minha Vida. “Acredito que saia do papel daqui a um ano. Depois tem o tempo de obra, uns dois anos mais”.

Para finalizar a lista de projetos, Ivo Gobatto diz que outro desejo durante sua gestão à frente do IPMO será construir em Osasco o Hospital do Servidor Público Municipal, semelhante ao que existe em São Paulo para o funcionalismo estadual. “Podemos usar este dinheiro em caixa para esta finalidade. Inicialmente, pensamos em fazer o prédio ao lado da Policlínica, onde vai ser o Hospital da Criança. Tem um espaço que comportaria o Hospital do Servidor”, detalhou. “O IPMO hoje tem solidez e precisamos garantir que isso permaneça assim nos próximos 30 anos”, finalizou.