Após três ciclos olímpicos distante da Olimpíada, a seleção feminina de vôlei do Quênia voltou aos jogos de Tóquio, após conquistar a vaga em janeiro de 2020 no pré-olímpico, em Camarões. E o comandante das atacantes da Rainha (alcunha do time do leste africano) foi um personagem muito conhecido na modalidade no Brasil, Luizomar de Moura, técnico do Vôlei Osasco.
Luizomar tem em seu currículo três títulos da Superliga feminina, um mundial com o time de Osasco, vários Paulistas além de mundiais com as seleções brasileiras femininas juvenil e infanto-juvenil, e levou toda esta experiência para o time africano.
Na segunda-feira (2), após a derrota para a Seleção Brasileira, por 3 sets a 0, Luizomar postou um emocionante depoimento em suas redes sociais. “Plantamos uma semente. Trabalhamos para que a participação na Olimpíada de Tóquio marque o raiar de um novo dia para a modalidade no país”, escreveu.
Em um longo texto, entre outras coisas, Luizomar escreveu sob a mudança de perspectiva ao trocar o comando de um time vitorioso, como o Vôlei Osasco, para dirigir um time inexperiente, e que se encantou com a alegria das atletas.
“Quero expressar meu orgulho e a gratidão a todos os envolvidos nesse projeto Quênia. O destino levou esse filho do Brasil ao seio da mãe África para ajudar a escrever um novo capítulo da história do voleibol queniano do outro lado do mundo”, concluiu.
O trabalho de Luizomar foi reconhecido nas redes sociais por uma de suas comandadas no Osasco. “Luizomar você sabe o quanto te admiro e acho você um cara incrível. O que você fez e faz pelo vôlei é inexplicável”, escreveu Tandara em seu Instagram.