Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro intensificou sua campanha pelo retorno do voto impresso no Brasil. Segundo ele, a urna eletrônica não é segura. No dia 1º, manifestantes foram às ruas em algumas cidades do país em atos a favor do voto impresso e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Alguns manifestantes carregavam cartazes e faixas com inconstitucionais, como pedidos de destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro chegou, inclusive, a dizer que sem voto impressão não haverá eleições em 2022. Ele afirma que houve fraude nas eleições de 2018, mas admite não ter provas.
Em maio, quando a urna eletrônica completou 25 anos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que ela garante eleições seguras e transparentes. “As urnas eletrônicas ajudaram a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, em que as fraudes se acumulavam”, declarou.
Barroso afirmou que “a impressão do voto vai diminuir a segurança na votação. Porque vai se criar um objeto menos seguro na auditoria”. A impressão do voto já foi julgada inconstitucional pelo STF. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso tramita no Congresso Nacional. Uma possível aprovação custaria caro aos cofres públicos e não somente pelo preço da implementação de impressoras.
Para saber o que as pessoas pensam sobre a polêmica, a TV Diário foi às ruas perguntar à população o que acha sobre a proposta. As respostas vão desde “um retrocesso”, “presidente mimado que acha que quer e porque ele quer vai ter e pronto”, “mais seguro” até um eleitor que “acha mais fácil dobrar o papel e colocar na urna do que digitar números da forma eletrônica”. Assista ao vídeo.