Em entrevista ao Diário da Região, Jorge Lapas, secretário executivo do Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste) disse que o destino do lixo, nos municípios que compõem o consórcio, será o tema central a ser debatido este ano.
A maioria das cidades não enfrenta problemas com a coleta do lixo, mas com seu destino final. Carapicuiba e Barueri, por exemplo, têm problema graves neste sentido. Araçariguama tem um terreno imenso que poderia ser utilizado, mas tem impedimento legal. O aterro sanitário de Osasco é licenciado, possui área de expansão, porém comporta apenas resíduos do município.
Lapas disse que o Cioeste deve realizar extenso estudo para, junto com os prefeitos, decidir se a região manterá o sistema de aterro sanitário, criando e licenciando novos locais, ou se os municípios mais ricos arcariam com um projeto maior, o da construção de uma usina de compactação e queima do lixo.
“Não está descartada a compra de duas ou três usinas de R$ 500 milhões com busca, inclusive, de financiamento externo”, explicou. Lapas afirmou que o prefeito de Barueri, Rubens Furlan, é um entusiasta desta ideia. Qualquer proposta deve antes passar pela análise dos contratos atuais das prefeituras para ver se aceitam alterações.