Na terça-feira, 31, a Câmara Municipal de Osasco realizou Audiência Pública da Comissão Parlamentar de Economia e Finanças da Câmara Municipal com secretário de Finanças, Bruno Mancini, e com a secretária do Tesouro, Carine Simões.
No encontro Mancini comemorou os resultados fiscais: “A cidade investiu em infraestrutura, tecnologia e políticas sociais e colhe os resultados de ter atraído empresas e gastado com responsabilidade fiscal”.
A secretária do Tesouro detalhou os números de receita e despesa do município nestes primeiros quatro meses de 2022. “A cidade arrecadou 35% dos R$ 3,86 bilhões previstos para 2022 — cerca de R$ 1,345 bilhões. Na comparação com 2021, a arrecadação cresceu 16%, mas como a inflação é de 10%, o ganho real foi de apenas 6%.
“Grande parte do aumento foi puxado pelo incremento de 29% na arrecadação do Imposto Sobre Serviços”. Mas a secretária fez um alerta: “Apenas cinco empresas concentram 70% da arrecadação desse imposto”.
No final do ano passado, Gerson Pessoa, na época secretário de Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Econômico de Osasco falou sobre esses números. Somente em novembro, o Mercado Livre gerou R$ 93 milhões referente a apenas este imposto. O Bradesco está colado, em segundo lugar, com R$ 92 milhões. Em terceiro lugar vem iFood e B2W que reúne Submarino, Americanas e Shoptime.
Gastos
Até abril o município gastou 24% da despesa prevista para 2022 — R$ 952 milhões. Nessa mesma época de 2021, haviam sido gastos 28% do Orçamento. Já foram pagos 35% de toda a despesa empenhada para 2022.
Desse modo, segundo os especialistas, o resultado primário — diferença entre receitas e despesas correntes — obteve um superávit de R$ 422 milhões no 1º quadrimestre do ano. Com isso, a dívida de Osasco caiu para R$ 581 milhões e atingiu 17% da receita corrente líquida. Para comparação, em 2021, esse percentual era de 23% da RCL. As despesas com pessoal representam 30% da RCL – eram 37,6% em 2020 e 36,2% em 2021”.