A vereadora Luna Zarattini (PT) protocolou um projeto de lei, na Câmara Municipal de São Paulo, que prevê a municipalização da rodovia Tavares pela prefeitura da Capital.
Na proposta, a parlamentar sugere que o trecho na chegada a São Paulo, entre os quilômetros 9 e 20, deixe de ser administrado pelo DER (Departamento de Estradas e Rodagens) pertencente ao governo do estado. Esta parte da estrada se transformou em uma grande avenida que atende vários bairros paulistanos.
A medida abre precedente para que outras cidades cortadas pela Raposo Tavares, como Osasco e Cotia, também entrem com projetos de lei em suas respectivas Câmaras Municipais com o mesmo pedido.
A justificativa de Luna Zarattini é que municipalizando a via “terá maior manutenção e uma resposta mais rápida a problemas e necessidades locais”. Além disso, segundo ela, haveria “um maior diálogo entre o município e os usuários da rodovia”.
O projeto está na Comissão de Trânsito da Câmara de São Paulo, aguardando parecer favorável para então ser colocado em votação no plenário.
Na região, há um caso semelhante, onde o Governo Federal transferiu um trecho de 6,5 quilômetros da BR-116, a Rodovia Régis Bittencourt, ao município de Taboão da Serra
O trecho mais movimentado e congestionado da Raposo fica, justamente, entre Cotia e São Paulo. Devido ao excesso de veículos e, consequentemente, trânsito, o governador Tarcísio de Freitas pretende privatizar a rodovia, um projeto denominado “Nova Raposo”.
O “Nova Raposo” irá conceder a Raposo para a iniciativa privada que em troca do investimento instalaria seis praças de pedágio entre os quilômetros 9 e 39, entre a Capital e Cotia.
A sociedade civil e movimentos organizados já se reúnem contra a proposta. Eles querem corredor de ônibus e Metrô até Cotia como solução para o trânsito na rodovia.(com informações Cotia e Cia)