O osasquense Abner Teixeira ficou com o bronze após perder nesta terça-feira (03) para o cubano Julio Cesar La Cruz, favorito no confronto, em luta válida pela semifinal da categoria peso-pesado (até 91 kg). Apesar da derrota, o pódio já estava garantido, uma vez que que não há disputa de terceiro lugar no boxe.
“Ninguém gosta de perder, especialmente eu, odeio perder. Trabalho para não acontecer isso, mas pelo fato de ser medalhista, fico feliz, era o que tinha me proposto a fazer. É a realização de um sonho, de querer estar aqui, participar de uma Olimpíada e não só isso, ganhar uma medalha”, afirmou ao SporTV após a luta.
O Brasil já igualou Londres 2012, quando bateu o recorde de medalhas da modalidade em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Além de Abner, Hebert Conceição e Bia Ferreira também alcançaram a semifinal e já têm as suas medalhas garantidas.
Nascido em Osasco, Abner e sua família se mudou para Sorocaba em 2011, quando ele tinha 15 anos. No ano seguinte começou a praticar boxe com o professor Luís de Jesus, que posteriormente o indicou para o projeto “Box – Mãos para o Futuro” de Vladimir Godoy.
Agora Abner, ao lado de Hebert e Bia, entra em um seleto grupo em que fazem parte Servílio de Jesus, bronze em 1968 na Cidade do México; Esquiva Falcão, prata, Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo, bronze em Londres, 2012 e Robson Conceição, medalha de ouro na Rio 2016.