As mulheres não deixaram o bastão cair. Ana Paula Rossi (PL) foi a vereadora mais bem votada, com 5.450 votos, perdendo apenas para Ribamar Silva (5.998), futuro presidente, e Ralfi Silva (5.894), o segundo colocado em votos. Na legislatura atual ela também fez bonito e garantiu a segunda melhor votação,em 2016, perdendo apenas para doutor Lindoso, que nesta ano disputou para prefeito.
A bancada feminina será composta ainda por Lúcia da Saúde (Pode) que demonstrou ter eleitorado cativo e garantiu seu segundo mandato; e pelas novatas Pra. Cristiane Celegato (Republicanos) e Juliana da Ativoz (PSol). Com isso, quatro mulheres vão compor a próxima legislatura. Na atual, essa representatividade era de três vereadoras.
A grande perda para 2021 será de Régia Sarmento que não quis disputar a reeleição porque seu partido, o PDT, optou por coligar com Rogério Lins (Pode). Régia fez oposição ao governo em seus quatro anos como vereadora e foi um das que pediu pela CPI da Saúde na Câmara, junto com os vereadores Lindoso (que concorreu a prefeito e ficou em 2º lugar) e o vereador Tinha di Ferreira, que não foi reeleito.
Antes, Régia foi secretária da Educação do governo Jorge Lapas (PDT) que também engrossou a fila de apoio a Lins, fato condenado por Régia. Com isso a representatividade na Câmara de Osasco para a legislatura 2021/2024 perdeu uma integrante de peso.
As minorias também perderam voz no Legislativo, já que Régia sempre se colocou a favor de temas polêmicos e defendeu gays, negros, índios, trans e, acima de tudo, uma escola inclusiva e aberta à diversidade. Tudo sem jamais deixar de vestir a camisa da família, seja ela tradicional (homem e mulher), ou a menos tradicional (pessoas do mesmo sexo).