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Espião russo tinha “esconderijo” de arquivos em Cotia, revela FBI

Divulgação

Da redação     -
04 de abril de 2023

Relatório publicado, recentemente, pelo FBI (polícia federal dos Estados Unidos) descreve como o espião russo Sergey Cherkasov agia em território brasileiro e revela que ele usava uma área de mata, em Cotia, como um tipo de “esconderijo” de informações e arquivos, segundo reportagem publicada no site Visão Oeste.

Na prática de espionagem, os espiões e seus superiores utilizam várias técnicas para ocultar materiais. Uma delas é chamada de “dead drop” [em tradução livre: entrega ‘morta’], que consiste em deixar pacotes com itens, tais como pen drive ou outro dispositivo, escondidos em algum lugar com pouco movimento.

Segundo matéria do Visão Oeste, Cherkasov foi preso em São Paulo, em abril do ano passado e com ele a polícia apreendeu um celular. No aparelho, os investigadores descobriram que o espião tinha um ponto de “dead drop” em Cotia.

Em Corta foi localizado um material que reunia informações sobre o trabalho e a vida do espião russo. O documento foi compartilhado pelas autoridades do Brasil com a polícia federal dos EUA.

Cherkasov veio ao Brasil pela primeira vez em junho de 2010. Em setembro do mesmo ano, obteve os documentos falsos se passando por Viktor Muller Ferreira, e conseguiu a cidadania no país.

Ele falsificou certidão de nascimento [na qual o nome da mãe era de uma brasileira já falecida], identidade, carteira de motorista e passaporte.

Como cidadão brasileiro, conseguiu fazer intercâmbio nos EUA em 2017 e fez mestrado na Universidade John Hopkins, em Washington. Em 2022, também usando passaporte brasileiro, viajou para Haia, na Holanda, para estagiar no Tribunal Penal Internacional. Lá, foi preso e deportado ao Brasil em abril. Já em São Paulo, Cherkasov foi preso por falsidade ideológica e acabou condenado a 15 anos de prisão.

Em setembro do ano passado, o governo da Rússia solicitou a extradição do espião e alegou que ele seria procurado no país por tráfico de drogas. No dia 17 de março deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição para a Rússia, mas somente após o fim das investigações no Brasil. Na semana seguinte, diante do relatório divulgado pelo FBI, o espião foi denunciado nos EUA. (reportagem publicada pelo site Visão Oeste)

 

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