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Furlan acredita em Lula com Alckmin na disputa pela reeleição e Márcio França candidato a governador

Divulgação

Simone Perez     -
07 de novembro de 2023

O governo de Jair Bolsonaro (PL) levou o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSB), a uma declaração histórica e corajosa nas eleições do ano passado. Furlan, que nunca foi petista, declarou voto ao então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já no 1° turno, para presidente da República. O adversário de Lula era Bolsonaro, que tentava a reeleição.

A maioria dos prefeitos da região Oeste da Grande São Paulo evitou declarar apoio aos candidatos devido a polarização entre Lula e Bolsonaro apontada nas pesquisas de intenção de voto dos maiores institutos do país.

Furlan não ficou quieto. Integrante por anos do PMDB, partido com grande representatividade na defesa da democracia brasileira, principalmente no período do bipartidarismo, entre 1966 e 1979, quando havia apenas a Aliança Renovadora Nacional (ARENA, a favor da Ditadura Militar) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB, que almejava a redemocratização), o prefeito de Barueri, em 2022, foi Lula não por Lula e muito menos pelo PT, com certeza, Furlan foi Lula pelo Brasil.

Furlan tem essa raiz e aflorou seu lado democrático em 2022 ao se posicionar, novamente, ao lado do projeto político que mais representava a segurança de um Brasil democrático. A reeleição de Bolsonaro era vista por muitos cientistas políticos como uma ameaça à democracia devido à forte suspeita de um planejamento de golpe de Estado, não igual ao de 64, o de 2022 buscava o endosso popular, mas se desenhava tão autoritário quanto.

Em 2023, ao deixar o PSDB e ingressar no PSB do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, o prefeito de Barueri continuou sinalizando seu apoio ao atual projeto político em vigor no país. O Brasil permanece dividido e os prefeitos da região continuam silenciosos em relação a Lula ou Bolsonaro. Furlan não.

Furlan não só foi para o PSB, como irá levar seu pré-candidato a prefeito Beto Piteri e tem declarado aos quatro cantos que aprova o que viu até agora no governo federal sob a tutela Lula/Alckmin.

Sua última declaração corajosa e pública foi dada durante coletiva à imprensa, diante de quase 20 repórteres, em seu gabinete na prefeitura de Barueri. Furlan disse a seguinte frase:

“Se as coisas correrem da forma como elas aparentam, tenho a impressão de que o Alckmin pode sair candidato a vice, o Márcio França para governador, e o Furlan pode pensar numa vaga para o Senado. Por quê não?”.

Márcio França é ministro de Lula, já foi governador de São Paulo e disputou um 2° turno acirrado contra João Doria em 2018. É visto como nome forte para 2026. Alckmin deve fazer nova dobrada com Lula na disputa pela reeleição e Furlan tem sido “paquerado” por Alckmin para ser o representante do PSB na busca por uma vaga ao Senado.

Se os planos seguirão por esse trajeto, impossível prever. Furlan apenas tem se demonstrado um amigo leal a Alckmin e um político fiel à democracia. Talvez sejam essas duas grandes características que tenham levado Furlan ao seu sexto mandato como prefeito de Barueri com uma aprovação popular de quase 80%. Em Barueri, definitivamente, “Furlan é o cara”.