O deputado estadual Gerson Pessoa (Podemos) foi diplomado prefeito nesta terca-feira (17), no Teatro Municipal Glória Giglio, em Osasco.
Em seu discurso, ele prometeu honrar a confiança depositada nele e disse que pretende ser um prefeito atuante e governar com humildade.
Gerson venceu as eleições para prefeito no 1° turno com 75,28% dos votos válidos. Gerson obteve 285.998 votos e foi o prefeito mais bem votado da história de Osasco. Superando, inclusive, seu padrinho político Rogério Lins, atual prefeito e, até então, o recordista de votos, quando em 2020 foi reeleito com 61% da preferência do eleitorado.
Em segundo lugar ficou Emidio de Souza (PT) com 57.245 votos o que representa 15,07% do eleitorado. O ex-presidente da Câmara, Elissandro Lindoso (Novo), terminou em 3° lugar com 35.474 votos (9,34%) e em último Glória Brito com 1179 votos (0,31%).
Gerson Pessoa é deputado estadual e foi secretário municipal da Tecnologia e Desenvolvi-mento na gestão do prefeito Rogério Lins. Em 2022, Gerson disputou sua primeira eleição e obteve 143 mil votos sendo 108 mil deste total em Osasco. A votação expressiva o tornou o deputado estadual mais bem votado do município, superando o ex-prefeito Celso Giglio que, da cidade, sempre foi o recordista de votos na disputa por vaga na Assembleia Legislativa.
Gerson teve como padrinho político o prefeito Rogério Lins que exerce seu segundo mandato e não pode concorrer por já ser reeleito. Em 2020, Rogério Lins se reelegeu com 60% dos votos válidos. Há dois anos, Lins trabalha o nome de Gerson para a disputa a prefeitura.
Gerson Pessoa, assim como Lins, era uma figura desconhecida do público. Em sua primeira candidatura para prefeito, em 2016, Rogério Lins era desconhecido para 50% dos eleitores. Arrastou a disputa para o 2ª turno, contra Jorge Lapas (PDT), na época prefeito, e o derrotou com uma das votações mais expressivas da história com 218 mil votos e 61% do eleitorado.
Nem a força da máquina pode conter Lins que teve um crescimento vertiginoso em poucos meses de campanha. Cenário semelhante aconteceu com Gerson. Um estranho para o eleitor que votou nele para deputado estadual e repetiu o voto para prefeito.