17 de dezembro de 2024 00:42

Traficante é preso com 358 porções de drogas e diz que receberia 15% do valor
Padre de Cotia recebe prêmio "Melhores do Ano" da TV Globo
Ciclistas organizam grupos na internet para "pegar rabeira" de ônibus
Criança atropelada por motoqueiro em fuga teve afundamento do crânio
Em um ano, Itapevi conserta 20 vezes escada rolante da estação destruída por vândalos
Família reconhece mulher desaparecida que foi filmada em "dia de princesa" em Carapicuíba

17 de dezembro de 2024 00:42

Traficante é preso com 358 porções de drogas e diz que receberia 15% do valor
Padre de Cotia recebe prêmio "Melhores do Ano" da TV Globo
Ciclistas organizam grupos na internet para "pegar rabeira" de ônibus
Criança atropelada por motoqueiro em fuga teve afundamento do crânio
Em um ano, Itapevi conserta 20 vezes escada rolante da estação destruída por vândalos
Família reconhece mulher desaparecida que foi filmada em "dia de princesa" em Carapicuíba

Justiça revoga prisão do vereador João Naves acusado de racismo

Divulgação

Da redação     -
13 de dezembro de 2024

A Justiça determinou nesta sexta-feira (13) a revogação da prisão preventiva do vereador João Naves (PSD), de Carapicuíba. Ele é acusado de injúria racial contra o colega vereador Bruno Marino (Podemos) e estava preso desde a última terça-feira (10).

A decisão foi tomada após pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de João Naves, que argumentou que a prisão seria desproporcional e que o acusado atendia aos requisitos para a liberdade provisória.

A juíza Carolina Hispagnol Marchi, da 1ª Vara Criminal de Carapicuíba, considerou que a liberdade dele não oferece risco à sociedade e concedeu o alvará de soltura. Segundo o Tribunal de Justiça, não foi demonstrado risco concreto para justificar a manutenção da prisão. Na decisão da Justiça, João Naves fica proibido de manter contato com Bruno Marino.

Na última sessão da Câmara Municipal de Carapicuíba, ocorrida na terça-feira, Naves perdeu o controle e chamou Marino de “preto safado” por diversas vezes. A discussão aconteceu na Sala de Reunião, durante debate sobre nomes indicados para a presidência da Casa.

Segundo entrevista de Bruno Marino, ao Diário da Região, a briga começou porque Naves discordou do nome a ser apoiado por Marino para a presidência da Câmara no próximo biênio (2025/2026). A votação acontece somente em janeiro após a posse dos vereadores eleitos no pleito de 6 de outubro deste ano.

Logo após as ofensas, Bruno Marino deu voz de prisão a Naves que deixou a Sala de Reunião e se trancou em seu gabinete. Foi aberto boletim de ocorrência e o delegado titular do 1° DP, Marcelo José do Prado, foi até a sede da Câmara e prendeu Naves em flagrante.

No mesmo dia, o delegado ouviu testemunhas, todos vereadores, e um dia após concluiu o inquérito policial indiciando o vereador por crime de injúria racial. Na Audiência de Custódia, o juiz também optou em manter João Naves preso.

A assessoria do vereador acusou Bruno Marino de se valer politicamente da narrativa de racismo. “Sobre as acusações de injúria racial, o vereador nega veementemente as afirmações e lamenta que, em meio a uma discussão acalorada, tenham surgido interpretações que ele considera equivocadas. É importante destacar que o vereador acredita que houve um uso político da situação, com interpretações distorcidas dos fatos e recorrentes narrativas que não condizem com a verdade. No entanto, doutor João Naves confia plenamente no poder da justiça e reitera que está à disposição das autoridades competentes para o total esclarecimento do ocorrido”, diz uma nota publicada no perfil do vereador João Naves no Instagram.

Já a Câmara Municipal também publicou uma nota onde afirmou não compactuar com comportamentos racistas seja fora, ou dentro do Legislativo.