A paralisação dos entregadores de aplicativo segue neste terça-feira (1°) em todo o país. Ontem, o iFood recusou todas as demandas apresentadas pela categoria.
Os grevistas estão tirando as encomendas das bags de quem não aderiu à manifestação. A meta é impedir que o pedido chegue ao destinatário.
Motos e bicicletas de quem “furou a paralisação” também entraram na mira dos grevistas. Muitas tiveram pneus furados e até danificados.
“Sem nós, não tem iFood, não tem aplicativo nenhum. Então vamos até o fim, brecar todos os pontos e continuar engajado nessa luta, não vamos desistir”, declarou um entregador.
O chamado “Breque Nacional de 48h” foi organizado simultaneamente em cerca de 60 cidades com a demanda central de aumento da taxa mínima por corrida de R$ 6,50 para R$ 10.
Além da taxa mínima, os trabalhadores reivindicam o aumento da remuneração de R$ 1,50 para R$ 2,50 a cada quilômetro rodado; o limite de um raio de 3 quilômetros para entregas feitas em bicicleta; e o pagamento integral por corrida mesmo quando pedidos são agrupados na mesma rota.