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VÍDEO: "Mônica vai atuar na defesa dos trabalhadores", diz Lapas
Da redação     -
20 de julho de 2020

Em entrevista, ao Diário da Região, o ex-prefeito Jorge Lapas (PDT) disse que a indicação de Mônica Veloso (PDT) para vice de Rogério Lins (Podemos) agrega à chapa o nome de uma pessoa que poderá atuar na defesa dos trabalhadores.

Mônica, além de ser da executiva do partido, é da direção do Sindicato dos Metalúrgicos, vice-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos e participa de uma entidade internacional de defesa dos direitos trabalhistas. Lins concorre à reeleição em Osasco.
“Ela poderia ter sido candidata em outras eleições, mas foi preservada e temos projetos para Mônica para médio e longo prazo, como candidatura a deputada federal”, afirma Lapas.
 
Já Mônica Veloso não se intimida em ter como concorrentes nomes de peso na lista de Rogério Lins como o ex-prefeito Francisco Rossi (PL). Atualmente, Lins “flerta” com seis possíveis candidatos a vice. É o prefeito, da região, com maior indefinição na composição da chapa.
 
“É encarar com tranquilidade. O PDT quando conversou com Lins foi muito para construir e participar do projeto. Nosso interesse não era só alianças na coligação, mas contribuir com o projeto que pensa para a cidade. Até porque o PDT se reconfigurou, participamos da gestão do prefeito Jorge Lapas na Secretaria do Trabalho, então é estar dentro de uma construção onde o partido possa ter protagonismo”, explica Mônica.
 
“Além de um currículo pessoal, tem também todo comprometimento de pauta que o PDT tem. Acho que isso qualifica e traz valor agregado para essa aliança. Todos são quadros. Sou uma osasquense e conheci a trajetória do prefeito Rossi, minha mãe foi “rossista”, o pai do Lapas também. A gente sabe qual é o peso do Francisco Rossi nessa disputa, mas estamos buscando construir com tranquilidade. O prefeito vai ter que tomar uma decisão, fazer uma escolha”, conclui Mônica.
 
Quanto ao convite para ser vice de Emidio de Souza (PT), Mônica explicou que chegou a conversar com as três legendas que estão na disputa pela prefeitura de Osasco. E a escolha por Lins veio devido ao rotagonismo que o PDT pode ter na administração caso ele seja reeleito. “Debatemos com nossa base e militância. A situação política e a conjuntura também pesaram na decisão. Estamos no páreo”, finalizou.