O pedreiro Wagner Guimarães de Matos, morto pela Polícia Militar após fazer família refém, na Aldeia da Serra, anteontem, cobrava uma dívida de R$ 490 mil do dono da casa, com quem trabalhou por alguns anos.
Wagner prestou serviço para Francisco Ritondaro, que é engenheiro, por três anos.
A dívida, em 2014, era de R$ 20 mil, mas Wagner queria juros de 20% ao mês pelo atraso. O que nas contas dele dariam R$ 490 mil hoje.
O pedreiro, que já cumpriu pena por roubo e tentativa de homicídio, marcou com Francisco em uma padaria na Aldeia da Serra. De lá seguiram para a casa do engenheiro, no condomínio Morada dos Pinheiros, onde tudo aconteceu.
Durante a conversa, o pedreiro sacou a arma, deu dois tiros na perna do engenheiro e fez a família refém.
O filho de Francisco conseguiu convencer o pedreiro a deixá-lo sair para socorrer o pai que sangrava muito.
Já a esposa e a nora foram liberadas após seis horas de negociação de Wagner com a PM.
Após a libertação dos reféns e a resistência do pedreiro em se entregar, a polícia invadiu a casa e, na troca de tiros, matou o pedreiro.