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Projeto de lei quer mudar nome da rodovia Castelo Branco para Eunice Paiva

Divulgação

Da redação     -
07 de março de 2025

Após a vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar, um projeto de lei foi apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo para mudar o nome da Rodovia Castelo Branco para Eunice Paiva, advogada de direitos humanos cuja história é contada no filme de Walter Salles.

O projeto de lei 161/2025, de autoria do deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) defende que Eunice, nascida em São Paulo, “foi uma figura emblemática na luta pelos direitos humanos e pela justiça no Brasil”, ao contrário do ex-presidente Castelo Branco, que nomeia a rodovia atualmente, um dos articuladores do golpe militar de 1964.

O texto do projeto argumenta que há a necessidade de renomear espaços públicos, como rodovias, parques e escolas, por exemplo, que “homenageiam personalidades históricas que se destacaram pela perseguição a minorias e pela violência, uma vez que tais homenagens ferem os princípios de liberdade democrática do País, estabelecidos na Constituição Federal de 1988.”

“O legado de Eunice permanece como símbolo de resistência e inspiração para as gerações futuras, provando que a dignidade humana está acima de qualquer poder arbitrário. Sua história nos ensina que, mesmo diante da violência do Estado, a busca pela verdade e pela justiça é um compromisso que deve ser honrado”, diz o texto do projeto.

Na região, a rodovia corta vários municípios, dentre eles: Osasco, Barueri, Carapicuíba, Santa-na de Parnaíba, São Roque e Jandira. A rodovia começa no Complexo Viário Heróis de 1932, mais conhecido como Cebolão, em São Paulo; e termina em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior do Estado paulista. Ela foi inaugurada em novembro de 1968 e tem 315 km de extensão.

Quem foi Eunice Paiva?
Eunice Paiva foi casada com o deputado cassado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar brasileira. Ela precisou reconstruir a vida após a morte do marido e se tornou uma renomada advogada defensora dos direitos humanos, especialmente de direitos indígenas.

A história de vida de Eunice foi contada pelo filho dela, Marcelo Rubens Paiva, no livro Ainda Estou Aqui, que inspirou o filme de mesmo nome de Walter Salles. O longa-metragem é protagonizado por Fernanda Torres e fez história ao ganhar o primeiro Oscar de Melhor Filme Internacional para o Brasil. (com terra.com.br)