Deputada federal e presidente nacional do Podemos, Renata Abreu disse que votou a favor do voto impresso e auditável em respeito aos eleitores do partido. Segundo ela, o Podemos abriu uma consulta pública virtual para saber a opinião de seus eleitores.
“O Podemos acredita que essa é uma decisão que caberia ao eleitor decidir porque se o eleitor entende que as urnas eletrônicas não são seguras vale qualquer investimento para garantir o fortalecimento da democracia, mas de o eleitor brasileiro confia nas urnas eletrônicas esse debate nem deveria estar acontecendo aqui na Câmara. O Podemos abriu a votação e 88% dos votos da nossa plataforma foram favoráveis à inclusão do voto auditável”, justificou durante o seu voto.
Nesta terça-feira (10) a Câmara dos Deputados decidiu por rejeitar e arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos.
Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos, mas apenas 229 deputados votaram a favor. Outros 218 deputados votaram contra a PEC, um parlamentar se absteve e 64 estavam ausentes durante a votação. Ao todo, 448 votos foram computados.
Dos três deputados com base eleitoral na região, apenas Renata Abreu (Podemos), votou a favor do voto impresso e seguiu a ideia defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Alexandre Frota (PSDB) votou contra a PEC e Bruna Furlan (PSDB) estava ausente na votação.
Com isso, o texto será arquivado e o formato atual de votação e apuração deve ser mantido nas eleições de 2022. O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.