Depois de nove anos a cidade de Campinas volta a ter um time feminino de vôlei. Para a temporada 2023/2024 o Campinas Vôlei já está inscrito para disputar o Campeonato Paulista e a Superliga C.
Por trás do nascimento do time campineiro, que tem uma espécie de fênix em seu logo, está a jogadora Tandara Caixeta, moradora de Osasco. Ao Diário, sua assessoria de imprensa explicou a formação do novo clube.
“É um time fundado. Esse time não existia. Quem montou foi o Instituto Tandara Caixeta. O Instituto já existe há 21 anos e dentre as propostas esportivas sociais do Instituto estava montar uma equipe de vôlei em Campinas”, explicou a assessoria de imprensa de Tandara.
O novo clube anunciou a contratação de Mari Paraíba, ponteira que estava no Barueri e conta com passagens pela seleção brasileira; da levantadora Fabíola e da central Saraelen Lima, ambas já com passagem pelo Vôlei Osasco.
Essa semana o clube também confirmou ainda os nomes de Mari Casas (Central), Karina Schossler (oposta), Mari Blum (ponteira) e Júlia Fahel (levantadora).
De acordo com o site GE, Fabiano Kwiek, que foi assistente do irmão Marcos Kwiek no Sesi Vôlei Bauru, tem tudo acertado para ser o técnico, enquanto Cleber de Oliveira, ex-ponteiro, presidente do Instituto e marido de Tandara, será o gestor.
A casa será o Ginásio do Concórdia, onde jogava a última equipe feminina de vôlei de Campinas, extinta em setembro de 2014 depois de duas temporadas sob o comando de José Roberto Guimarães.
Tandara está afastada das quadras desde agosto de 2021. Ela defendia a seleção brasileira nas Olimpíadas de Tóquio quando recebeu a notícia de que seu exame antidoping havia dado positivo para o uso de ostarina. No ano passado, Tandara foi condenada por doping e suspensa por quatro anos. Como a oposta estava suspensa preventivamente desde 2021, ela poderá voltar às quadras após 2025. Depois que recebeu a sentença, Tandara disse que iria recorrer à Corte Internacional.