O “SP nos Trilhos”, do governo do estado, não prevê um centavo sequer, dos R$ 194 bilhões destinados ao programa, para o projeto da Linha 24-Arco Oeste de trens metropolitanos. Leia-se trens e não Metrô.
A Linha 24-Arco Oeste, que prevê a expansão da linha de trem metropolitano até Alphaville (em Barueri), seguirá engavetada. Ela é cogitada há 13 anos pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e criaria 5 novas estações dentro de Osasco, 3 estações em Alphaville e Tamboré (em Barueri) e 5 em Carapicuíba.
Para os municípios próximos a Osasco e Barueri, o “SP nos Trilhos” vai levar trem somente a Embu das Artes, que será contemplada dentro do projeto da Linha 25-Topázio, nova denominação do Arco Sul. Essa linha passará pela capital São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo e Embu das Artes. A linha teria potencial de transportar cerca de 600 mil passageiros por dia, com intervalos de 3 minutos.
A chegada da linha de trem até Alphaville seria uma solução para o excesso de carros que circulam dentro do bairro de Barueri. A chamada “população flutuante” de Alphaville ultrapassa 140 mil pessoas. São trabalhadores de outros municípios que se deslocam diariamente para Barueri. Alphaville concentra um polo empresarial forte.
Metrô até Cotia
Uma das promessas para Osasco e região será a linha 22-Marron do Metrô que também não deve ficar pronta até o final da gestão de Tarcísio de Freitas. Ela terá 22 quilômetros de extensão e sairá do bairro do Sumaré sentido Cotia, com estações em Osasco e na Granja Viana. A previsão é de que leve dez anos para ser inaugurada.
Nova Raposo
Sem trem e sem Metrô, a região Oeste a curto prazo terá um grande projeto de mobilidade priorizado pela gestão Tarcísio: a concessão da Raposo Tavares à iniciativa privada com previsão de pedágios ao longo do trecho entre São Paulo e Cotia. As tratativas estão adiantadas e a escolha das empresas, ou consórcios interessados, deve ocorrer ainda este ano.