Durante coletiva de imprensa, nessa segunda-feira (26), o prefeito Rogério Lins (Podemos) disse que sua prioridade se for reeleito será a Saúde. E dentre as metas principais está zerar a fila de espera por consulta em 90 dias. Para cumprir a promessa, a prefeitura já organiza contratação de 400 profissionais, a maioria médicos especialistas. A informação já havia sido divulgada há um mês durante entrevista ao “Diário nas Eleições”.
Na época, Lins explicou que a colocação de biometria, para controlar horário e frequência, levou a uma debandada de médicos na rede municipal. Para sanar o problema, a prefeitura pretende abrir novo concurso, principalmente, para especialidades com maior demanda. Outra medida será recorrer às clínicas particulares por meio de parcerias.
Este modelo tem sido comum em cidades com grande procura. Para atender aos pacientes, a administração pública faz contratos temporários. Segundo o prefeito, além da biometria, a pandemia do novo coronavírus também impediu que “mutirões da Saúde” fossem realizados no segundo semestre deste ano, conforme o programado. A quarentena, imposta pelo governo do estado, forçou as prefeituras a focarem no combate ao vírus.
Além da abertura do Hospital de Campanha, na Policlínica da Zona Sul, alguns Pronto-Socorros foram usados com Centros de Combate ao Coronavírus, como o Santo Antônio, que atende 24 horas. Cirurgias e consultas foram adiadas. E o que já era deficitário, ficou pior ainda. “Nossa prioridade foi salvar vidas. Conseguimos salvar mais de 19 mil vidas em nossa cidade. São mais de 96% das pessoas curadas da Covid-19”, destacou.
Dentre as propostas estão ainda a criação do Centro de Hemodiálise que irá evitar um transtorno antigo, pacientes terem que se deslocar para outras cidades em busca de tratamento. Durante a coletiva, o prefeito anunciou o programa Bate Coração, que inclui serviços de hemodinâmica, com procedimentos de cateterismo e angioplastia, que funcionará no Hospital Municipal Antônio Giglio. Levantamento mostra que o que mais mata no serviço público da Saúde são as urgências por problemas cardíacos. As pessoas vão para as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e ficam esperando vagas pelo sistema Cross, do governo do estado. O objetivo é agilizar esse tipo de socorro.