No sábado (17), durante o encontro de lideranças do PSB na Praça das Artes, em Barueri, Rubinho Furlan ‘lançou’ candidatura majoritária de seu pai, Rubens Furlan, para 2026.

“Ouvir elogios do doutor Geraldo e do Márcio França sobre o meu pai me entusiasmaram porque esses elogios retratam exatamente a sua história, pai. Uma história de luta em defesa das pessoas e da democracia que até pouco tempo estava em xeque. Eu sei que em breve teremos novidades e, quem sabe, uma candidatura majoritária para o meu pai no estado de São Paulo”, anunciou Rubinho.

Apesar da declaração, ele não comentou se a candidatura de Furlan deve ser para governador ou senador. Essa não é a primeira vez que o nome de Rubens Furlan é associado a uma candidatura majoritária.

Em 2019, por exemplo, o próprio Furlan chegou a cogitar a possibilidade de disputar o governo de São Paulo como sucessor do então governador João Doria. Declaração foi dada durante entrevista ao jornal Folha de Alphaville. A vontade de ser governador de São Paulo já foi abordada por Furlan em outras ocasiões.

Furlan é um nome que agrega muito ao PSB por ser prefeito em sexto mandato e ter aprovação de mais de 80% dos moradores de Barueri.

‘Caçula’ do PSB

O evento na Praça das Artes também oficializou a chegada de Rubens Furlan ao partido e contou com a presença de Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil; e de Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula.

Furlan foi o “caçula” nesse encontro de lideranças do PSB. Ele ingressou ao partido a convite de Alckmin de quem é amigo pessoal e com quem mantém boa relação política desde que Alckmin era governador de São Paulo. Furlan e Alckmin dividiram o ninho tucano por muitos anos. No ano passado, Alckmin se filiou ao PSB e foi indicado a vice na chapa de Lula. A movimentação no tabuleiro levou Furlan a também debandar do PSDB e ingressar no PSB.

E, mais que isso, Furlan foi o único prefeito da região Oeste da Grande São Paulo a declarar seu voto em Lula no primeiro turno. Os demais mantiveram suas imagens desvinculadas de Lula, ou do então presidente Jair Bolsonaro. Os que aderiram a alguma campanha o fizeram de modo discreto já que as pesquisas indicavam uma disputa acirrada.