Em entrevista ao Diário da Região, o delegado titular do 1° DP de Carapicuíba, explicou como foi executada a tortura de uma mulher sequestrada na cidade, na sexta-feira (4), em uma comunidade do município.
Segundo ele, o cativeiro fica em um sobrado e é usado como depósito de drogas. No local, o “chefão do tráfico”, por celular no viva voz, ordenava os cinco sequestradores sobre a forma de tortura a ser aplicada.
Uma delas foi a asfixia com saco plástico. Na qual a vítima chega a se desesperar com a falta de ar. A vítima também teve uma costela quebrada com chutes, levou vários murros e tem marcas no pescoço decorrente de violência física. O objetivo dos bandidos era descobrir se a mulher era ou não informante da Polícia Civil.
Durante a sessão de tortura, que durou cinco horas, uma viatura da Polícia Militar rondou o imóvel. Os sequestradores se assustaram e optaram por libertar a mulher.
Como os investigadores do 1° DP já estavam atrás dos traficantes dessa comunidade há alguns meses, o sequestro terminou com a prisão de cinco bandidos. A mulher está sob proteção do Estado pois corre risco de morte.