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Novo PAC prevê construção de quase mil imóveis pelo Minha Casa Minha Vida na região

Divulgação

Da redação     -
14 de agosto de 2023

Nas principais cidades da região Oeste da Grande São Paulo, o governo federal deve construir, ou concluir, 952 imóveis dentro do programa Minha Casa Minha Vida. Os recursos serão proveniente do novo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) lançado, na sexta (11), pelo governo federal.

Cotia e Itapevi são as maiores contempladas, com 620 e 205 imóveis, respectivamente. Já as demais cidades vão receber recursos para construir ou concluir de 20 a 50 residências em média cada uma. Osasco terá verba para urbanização de favelas. Os locais das obras não foi informado por enquanto.

O governo federal também prevê repasse para obras no setor de abastecimento de água do Sistema Produtor Alto Cotia, rede de esgoto e construção ou término de creches, escolas e quadras esportivas da região. A conclusão do Corredor Oeste também será contemplada.

Da previsão total de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai destinar R$ 179 bilhões para o estado de São Paulo.

Os principais objetivos do programa são gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais e acelerar o crescimento econômico. Segundo o governo, as ações do programa estão comprometidas com a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

Do total de recursos para o novo PAC, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União. O setor privado entra com R$ 612 bilhões. As empresas estatais vão aportar R$ 343 bilhões, especialmente a Petrobras, e mais R$ 362 bilhões virão de financiamentos. A previsão é que R$ 1,4 trilhão sejam aplicados até 2026 e o restante após essa data.

Ao apresentar o Novo PAC, o presidente Lula disse que o papel do Programa é colocar a capacidade do estado a serviço dos sonhos da população brasileira.

Ele garantiu que o governo federal assumiu o compromisso moral de retomar a construção de obras paralisadas.

“Não vamos admitir mais que o sonho de uma nova escola, de um novo hospital, de um novo equipamento público e de uma nova estrada se torne o pesadelo de uma obra inacabada jogada às moscas”.

Para Lula, o PAC representa o começo de seu terceiro mandato. “A partir de agora, os ministros vão ter que cumprir o que está aqui e trabalhar muito para que a gente possa executar o PAC”, disse.