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Fora do MBL, Bruno Santos diz que “a direita no Brasil está órfã”

Divulgação

Da redação     -
02 de maio de 2023

Bruno Santos (Republicanos) deixou a coordenação do MBL (Movimento Brasil Livre) Osasco após 7 anos à frente do movimento que é contra PT. Segundo o ativista político, o futuro da ‘nova direita’ no país foi um dos motivos que o distanciou dos ideais do MBL.

“Tanto o MBL quanto eu sempre estivemos no mesmo lado da trincheira e estaremos sempre lutando por um país mais livre e mais justo. No entanto, são variados os caminhos que nos levam ao mesmo destino, e, nesse último ano, eu e o MBL não comungamos mais da mesma visão em alguns pontos e principalmente dos futuros da “nova direita” no Brasil”, relatou Bruno em nota.

Ele afirmou que continua sendo oposição ao governo Lula: “Comecei meu ativismo combatendo o petismo e seguirei com essa postura. Sigo sendo oposição ao governo Lula”. Bruno também comentou que não vê o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como líder da direita no Brasil e acredita que esse grupo político está sem um representante. “Hoje a direita está órfã no Brasil. Infelizmente não vejo nenhum representante porque eu acredito que, em sua grande maioria, o Bolsonaro não representa a direita, representa um grupo extremista que se julga de direita, mas são pessoas que não têm tanta profundidade ideológica”, analisou.

Bruno Santos é suplente de vereador na Câmara Municipal de Osasco. Nas eleições de 2020 ele conquistou 1.560 votos. Apesar de estar fora do MBL osasquense, ressaltou que vai continuar “fiscalizando e propondo projetos” para a cidade.

 

Confira a nota oficial completa:

Venho por meio desta anunciar oficialmente meu desligamento do MBL (Movimento Brasil Livre). Desde criança, demonstrei meu interesse por assuntos históricos, políticos e sociais. Mas foi em 2014, logo após a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff, que comecei a engajar cada vez mais nas pautas de combate à corrupção e reformas políticas/administrativas.

Militei muito nas manifestações que tomaram as ruas do país e impulsionaram o movimento pró-impeachment da ex-presidente Dilma.  Como membro e coordenador do MBL em Osasco, foram quase 7 anos de muita luta; pelo nosso país, nosso estado e principalmente nosso município. Lutei arduamente e sigo lutando por uma Osasco mais livre, justa e desenvolvida.

Por fim, tanto MBL quanto eu sempre estivemos no mesmo lado da trincheira e estaremos sempre lutando por um país mais livre e mais justo. No entanto, são variados os caminhos que nos levam ao mesmo destino, e, nesse último ano, eu e o MBL não comungamos mais da mesma visão em alguns pontos e principalmente dos futuros da “nova direita” no Brasil.

Agradeço por todos os anos em que fiz parte do grupo e por todas as amizades que fiz.  Aprendi muita coisa, vivi bons e históricos momentos e mantive minha coerência e lutas ligadas aos meus princípios; políticos e pessoais. Aos 1560 Osasquenses que em 2020 confiaram em mim seus votos, comunico que seguirei fiscalizando e propondo projetos que façam com que a Osasco do futuro seja ainda melhor do que a Osasco do presente”.