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Universal Music celebra cultura negra em projeto inédito

Foto: @liloliveira/Divulgação

Da redação     -
25 de novembro de 2021

A Universal Music faz uma reverência à cultura negra através do projeto “Celebrando as Origens”, que reuniu Martinho da Vila, Léo Santana, Mahmundi e BK em um encontro inédito. A iniciativa dirigida por Matheus Senra envolve um videoclipe e minidocumentário, apresentado em quatro episódios, no qual os artistas falam sobre suas origens, referências, conquistas e como mantém identidade e autenticidade da sua arte até hoje.

A canção, produzida por Mahmundi e escrita por ela em parceria com BK, exalta a força, a beleza, a autenticidade e a resiliência do povo preto, como dizem os versos “Celebrando as origens de tudo / Hoje é dia de brindar / Nossa história, meu futuro / No presente pra vivenciar / Sei que nada pode apagar / Nosso sonho no mundo / É batuque / É barulho / Povo preto / É orgulho / E fé”.

O encontro do quarteto musical celebrando o mês da consciência negra faz parte da plataforma True Music by Ballantine’s, que tem como objetivo ressaltar, através da música, a importância da autenticidade.

“O projeto ‘Celebrando as Origens’ traduz esse propósito da marca e reforça a nossa missão de evidenciar cada vez mais, artistas autênticos como Martinho da Vila, Léo Santana, BK e Mahmundi, que se mantêm fiéis a si mesmos, cada um com o seu gênero musical”, afirma Patricia Cardoso, diretora de marketing da Pernod Ricard Brasil.

“A Universal Music está muito feliz com a realização deste projeto que reúne neste videoclipe quatro grandes e talentosos artistas, de diferentes gerações e gêneros musicais”, disse Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil.

“Eu tô muito feliz com esse projeto. Adorei trabalhar com esses talentos; sou muito apaixonada por eles. E ser autêntica para mim é isso, é se ouvir, não esquecer de quem você é e lembrar todos os dias de quem você pode ser”, celebra Mahmundi.

Martinho da Vila, artista gentilmente cedido pela Sony Music, falou sobre suas origens e o poder da música em transformar a história: “Minha origem, obviamente, do lado negro, é africana. Os meus antepassados vieram e eu fui lá. Eles foram trazidos e eu fui voluntariamente. Cheguei à conclusão que é o lugar da essência do meu trabalho. A música tem um poder inovador e todas as transformações que aconteceram no mundo a música caminhava junto”, afirma Martinho.

“Músicas são usadas para alavancar as transformações; elas têm o poder de transformar, agregar puxar, interagir, porque ela entra por nossos poros, pelos nossos ouvidos”, diz o veterano sambista, que também comentou sobre o encontro com os três jovens talentos: “Gosto muito de interagir com o novo. Esses três também me enriqueceram. Eles cresceram me ouvindo e eu começo a ouvir uma coisa que eles criaram diferente. Eles são a continuidade”, revelou Martinho.

Dona Ana Gomes. Não só falando de escola, de caráter – é óbvio –, mas todo esse ‘rolé’ de se entender como um homem preto na sociedade. Eu nasci dentro disso, a minha mãe ia para o encontro de mulheres pretas, quando ela estava grávida de mim já fazia parte.

“Satisfação de estar ‘trampando’ com Mahmundi, Martinho da Vila e Léo Santana. É tipo subir de cargo, tá ligado? E para mim ser autêntico é sobre isso, mostrar você, sua personalidade, sua essência mas sem esquecer sua essência, sua família. Mostrar quem você é no sentido da palavra”, comemora BK, o mais jovem do quarteto.

Léo Santana falou sobre a importância da música e de novas possibilidades que ainda devem ser desbravadas.“A gente precisa ter mais esse espaço para as pessoas periféricas, pretos mais especificamente. Mas estamos crescendo e temos muito a evoluir. Eu acho que a música contribui muito para isso. Resumindo: a música revigora, move montanhas, salva vidas”, finaliza. (com portalpopline.com.br)