Um grupo formado por engenheiros e ligados ao “Movimento Nova Raposo, Não” estima que a concessão da rodovia à iniciativa privada deva exigir um milhão de metros quadrados de áreas desapropriadas para execução do projeto em sua totalidade.
O projeto denominado “Nova Raposo” foi elaborado pelo governo do estado e prevê repasse à iniciativa privada do trecho da estrada entre São Paulo e Cotia com a implantação de seis praças de pedágio.
No pacote estão ainda as rodovias SP 280, SP 029 e SPA 053/280 e o trecho municipal entre os municípios de Cotia e Embu das Artes, paralelo ao Rodoanel Oeste.
No total, o projeto prevê investimentos para duplicação de 36 km, implantação de 36 km de faixas adicionais, 48 km de vias marginais; 24 novos dispositivos, adequação de 59 novas obras de artes especiais; 38 novas passarelas, 73 pontos de ônibus, equipes de socorro mecânico, guincho, primeiros socorros e monitoramento das rodovias por sistemas de câmeras.
A “Nova Raposo” tem gerado polêmica e um coletivo formado por 90 associações de moradores, empresas da região e coletivos ambientais são contrários às mudanças.
O governo do estado busca saídas para problemas na rodovia principalmente na chegada a São Paulo, cujas faixas existentes não suportam mais a demanda de carros nos horários de pico.