Um resultado positivo do exame de DNA de Ricardo Rocha pode invalidar o testamento deixado por Gugu Liberato. A Justiça já autorizou o exame, a coleta do material genético será da mãe e do irmão do apresentador. O suposto quarto filho é fruto de um namoro na adolescência quando Gugu tinha apenas 15 anos de idade.
Segundo o advogado Nelson Wilians, que representa as gêmeas Sofia e Marina Liberato, herdeiras do falecido comunicador, a legislação brasileira estipula que, neste caso, o inventário seja ignorado e a herança passe a ser dividida entre os filhos. No testamento, Gugu incluiu seus sobrinhos. Isso acontece porque Gugu não tinha conhecimento desse quarto filho.
A informação foi dada pelo advogado em entrevista ao programa Melhor da Tarde, de Cátia Fonseca, na Band. “Temos esse fato aí, acredito que muito em breve nós teremos o desfecho. Juridicamente, cairá o testamento se ele for filho, porque o Gugu não tinha conhecimento disso, ou seja, ele fez um testamento sem conhecimento que ele tinha um herdeiro necessário e nesse caso a lei é muito clara o testamento cairá. Uma vez caindo, irão ficar apenas os herdeiros necessários, no caso apenas os filhos, acredito eu que em tese os sobrinhos, teoricamente, seriam os mais prejudicados”, explicou.
O processo em andamento sobre o pedido de reconhecimento de paternidade deve ser solucionado em breve. A herança de Gugu está avaliada em R$ 1 bilhão. A casa onde ele morava, em Barueri, avaliada em R$ 7 milhões, está intacta. Nada foi modificado e não está descartado que fique para Ricardo Rocha.