Em 27 de julho, a Praça da Led, no centro de Osasco, será palco da 1ª Marcha da Maconha da cidade. A concentração está marcada para às 14h20, com saída em direção à Estação de Osasco às 16h20, onde a dispersão acontecerá.
“Mais do que um protesto, a Marcha é um movimento pela informação e a legalização da cannabis”, explica um dos organizadores, Renan Francisco.
Ele ressalta a importância de combater o preconceito e a falta de conhecimento sobre a planta, especialmente nas periferias, onde a repressão e o encarceramento em massa da população negra e jovem são mais intensos.
Em 2017, a primeira tentativa de realizar a Marcha da Maconha em Osasco não teve grande sucesso. O clima era de luto após a chacina policial que vitimou 17 pessoas nas periferias da cidade.
A repressão contra a juventude, especialmente a LGBT+, também era forte, com o fechamento da Praça do Point, um importante ponto de encontro.
Este ano, a Marcha retorna com força total, impulsionada pelo avanço da PEC 45/23 no Congresso Nacional, conhecida como “PEC das Drogas”, e pela exitosa 16ª edição da Marcha da Maconha em São Paulo.
O objetivo é reforçar a necessidade de uma reforma urgente nas políticas de drogas do país, que criminalizam e marginalizam os usuários, especialmente os mais vulneráveis.
O tema da Marcha, “Dichavando a informação”, resume a missão principal do evento: esclarecer a população sobre os benefícios da cannabis para uso medicinal, recreativo e industrial, combatendo o preconceito e a desinformação.
A programação da Marcha inclui intervenções artísticas e apresentações culturais durante todo o trajeto.
A organização espera um público diverso e engajado na luta pela legalização da cannabis. (com revista Isto É)